segunda-feira, 9 de maio de 2016

God is the ultimate principle of the universe.



Em seu livro Da Alma, Aristóteles escreve:
E afirmam alguns que ela [a alma] está misturada no todo. É por isso, talvez [nota 1] , que Tales pensou que todas as coisas estão cheias de deuses.[4]
Parece também que Tales, pelo que se conta, supôs que a alma é algo que move, se é que disse que a pedra (ímã) tem alma, porque move o ferro.[5] [6] [7]

Thales também disse que Deus é a mente que cria tudo através da água. Já que ele acreditava que o principio fundamental de todas as coisas era a água.

Aximandro, diz que, não podemos declarar que o infinito não tem nenhum efeito, que é somente uma causa. Tudo é uma fonte ou deriva de uma fonte. Mas nada pode ser uma fonte ilimitada pois deveria haver um limite para isto. Portanto, se tem uma fonte é porque busca um fim, uma razão para existir, então quando alcança a compleição termina. 

Por isso dizemos que não há princípio para isto, mas isto assegura o princípio de todas as outras coisas.


Anaximenes:

A terra é muito plana e por isso ela flutua entre o ar.
Ele também acreditava que o ar era o principal elemento dizendo: 

se o ar é comprimido se torna água, se for ainda mais comprimido se torna terra e se for expandido se torna fogo.

Anaximandro:

Diz que o principio das coisas é um material ainda mais básico do que água,fogo, terra e ar,  é indeterminado, ele o chama de APEIRON que significa infinito, irrestrito. Ele diz que fora do Apeiron  os opostos, quente e frio são separados e que a partir dessa separação se pode dar vida aos elementos terra, fogo, ar e água.


Anaxágoras parece dizer que alma e mente são diferentes, mas ele os trata como um em natureza, exceto que ele considera a mente, especialmente, como o primeiro princípio de todas as coisas; pois de todas as coisas é a mente é simples e sem mistura, pura. A mente move a todos.

Aristóteles fala de Anaxágora: Os físicos, por outro lado, todos eles, sempre em conta o infinito como um atributo de uma substância que é diferente a partir dele e pertence à classe do assim chamado elementos-água ou do ar ou o que é intermédia entre eles. Aqueles que fazê-los limitados em número nunca torná-los infinito em quantidade. Mas aqueles que fazem os elementos em número infinito, como Anaxágoras e Demócrito fazer, dizer que o infinito é contínua por contato composta das partes homogêneas de acordo com o um, da semente em massa das formas atômicas de acordo com o outro. Além disso, Anaxágoras declarou que qualquer parte é uma mistura da mesma forma como o All, no chão do fato observado que qualquer coisa sai do nada. Por isso é provavelmente por isso que ele afirma que era uma vez todas as coisas estavam juntos. (Esta carne e este osso estavam juntos, e assim de qualquer coisa: portanto, todas as coisas e ao mesmo tempo também.) Porque há um princípio de separação, não só para cada coisa, mas para todos. Cada coisa que vem a ser vem de um corpo semelhante, e há um vir a ser de todas as coisas, embora não, é verdade, ao mesmo tempo. Por isso deve haver também uma origem de vir a ser. Uma dessas fontes, há que ele chama Mente, Mente e começa o seu trabalho de pensar de algum ponto de partida.Então, necessariamente, todas as coisas devem ter sido juntos em um determinado momento, e deve ter começado a ser movido em um determinado momento.

Anaxágoras, que derivou seu sistema a partir de Anaxímenes, foi o primeiro a sustentar que a ordem e medida de todas as coisas foi planejado e realizado pelo poder e inteligência de uma mente infinita, ao dizer que ele não conseguiu ver que não pode haver atividade juntou-se com, e aliado a, sensação no que é infinito, e nenhuma sensação em tudo em qualquer coisa que não se sente através da sua própria natureza a ser posta em prática.

Anaxágoras também dizia que a Lua era um pedaço da Terra que se desprendeu isso em 455 antes de Cristo.

Ele afirma que o universo é formado do nous que é ilimitado e autônomo e não misturado com nada que atua na homeomerias que são sementes que tem uma porção de cada coisa e que dão origem a realidade. O nous age sobre as homeomerias ordenando-as e criando tudo.

Xenofanes:

Em seguida, Xenófanes, que considerou que a soma infinita de coisas, combinado com a mente, constituía  a divindade, está sujeita, na pontuação da própria mente, ao mesmo censura como os outros, e censura mais severa na pontuação do infinito, no qual há pode haver sensação e nenhuma conexão com qualquer coisa externa.

Mas se o gado ou os leões tivessem mãos, de modo a pintar com as mãos e produzir obras de arte como os homens fazem, eles pintam seus deuses e dar-lhes corpos na forma como os seus próprios cavalos de como cavalos, gado, como gado.

Democrito não acreditava que a alma era imortal, ele acreditava que quando morresse, ela também (como os átomos) se partira para formar outras almas.

Pitágoras acreditava que todo o universo era ordenado matematicamente e que o ser humano faz parte do universo então também tem uma ordenação matemática para o seu equilíbrio. Deste modo todas as coisas nasceram de uma única coisa por adaptação. Os pitagóricos, como se pode deduzir, afirmam que o mundo é feito de números. Disignavam o 1 como o UNO, o princípio absoluto e ao 2 como a dualidade de todas as coisas. Depois de terem percebido que o som de uma corda de várias tensões pode ser reduzido a um número.

Epicuro:

1º)Epicuro, para atingir a certeza é necessário confiar naquilo que foi recebido passivamente na sensação pura e, por consequência, nas ideias gerais que se formam no espírito (como resultado dos dados sensíveis recebidos pela faculdade sensitiva).

2º)Epicuro defendia ardorosamente a liberdade humana e a tranquilidade do espírito. O atomismo, acreditava o filósofo, poderia garantir ambas as coisas desde que modificado. A representação vulgar do mundo com seus deuses, o medo dos quais fez com que se cometessem os piores atos, é obstáculo à serenidade. Todas as doutrinas filosóficas, salvo o atomismo, participam dessas superstições, segundo Epicuro.
No sistema epicurista, os átomos se encontram fortuitamente por uma leve inclinação em sua trajetória, que os fariam chocar-se com outros átomos para constituir a matéria. Esta é a grande modificação em relação ao atomismo de Demócrito, onde o encontro dos átomos é necessário. A inclinação a que o átomo se desvia poderia ser por uma vontade, um desejo ou por afinidade com outro átomo. Precisamente este é o ponto fosco na teoria atômica de Epicuro. Provavelmente Epicuro o explicou melhor em alguma de suas obras perdidas. Certo é que este encontro fortuito dos átomos garante a liberdade (se assim não fosse, tudo estaria sob o jugo da Natureza) e a explicação dos fenômenos, fazendo com que possam ser explicados racionalmente. Assim, ao compreender como opera a Natureza, o homem pode livrar-se do medo e das superstições que afligem o espírito.
3º)A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer, e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo.[4] O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. Entre os prazeres, Epicuro elege a amizade. Por isso, o convívio entre os estudiosos de sua doutrina era tão importante a ponto de viverem em uma comunidade, o "Jardim". Ali, os amigos poderiam se dedicar à filosofia, cuja função principal é libertar o homem para uma vida melhor.
Desejos naturais
Desejos frívolos
Necessários
Simplesmente naturais
Artificiais
Irrealizáveis
Para a felicidade (eudaimonia)
Para a tranquilidade do corpo(protecção)
Para a vida(nutriçãosono)
Variações de prazeres, busca do agradável
Exemplo: riqueza,glória
Exemplo:imortalidade

Parménides:

Parménides sustenta o seguinte:
·         Unidade e a imobilidade do Ser;
·         O mundo sensível é uma ilusão;
·         O Ser é uno, eterno, não-gerado e imutável;
·         Não se confia no que vê.
O Vir-a-Ser: Quanto às mudanças e transformações físicas, o Vir-a-Ser, que a todo instante vemos ocorrer no mundo, Parménides as explicava como sendo apenas uma mistura participativa de ser e não-ser. “Ao vir-a-ser é necessário tanto o ser quanto o não-ser. Se eles agem conjuntamente, então resulta um vir-a-ser”.
Um desejo era o fator que impelia os elementos de qualidades opostas a se unirem, e o resultado disso é um vir-a-ser. Quando o desejo está satisfeito, o ódio e o conflito interno impulsionam novamente o ser e o não-ser à separação.
Parménides chega então à conclusão de que toda mudança é ilusória. Só o que existe realmente é o ser e o não-ser. O vir-a-ser é apenas uma ilusão sensível. Isto quer dizer que todas as percepções de nossos sentidos apenas criam ilusões, nas quais temos a tendência de pensar que o não-ser é, e que o vir-a-ser tem um ser.

Heráclito
Os filósofos de Mileto (TalesAnaximandroAnaxímenes, entre outros) haviam percebido o dinamismo das mudanças que ocorrem na physis, como o nascimento, o crescimento e a morte, mas não chegaram a problematizar a questão.
Heráclito, inserido no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer parado - Panta rei ou "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento.
Mas este é apenas um pressuposto de uma doutrina que vai mais além. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é. "A doença faz da saúde algo agradável e bom"; ou seja, se não houvesse a doença, não haveria por que valorizar-se a saúde, por exemplo. Ele ainda considera que, nessa harmonia, os opostos coincidem da mesma forma que o princípio e o fim, em um círculo; ou a descida e a subida, em um caminho, pois o mesmo caminho é de descida e de subida; o quente é o mesmo que o frio, pois o frio é o quente quando muda (ou, dito de outra forma, o quente é o frio depois de mudar, e o frio, o quente depois de mudar, como se ambos, quente e frio, fossem "versões" diferentes da mesma coisa).
Panta rei os potamós (do grego πάντα ῥεῖ ), traduzido como "Tudo flui como um rio" é o célebre aforisma no qual a tradição filosófica subsequente identificou sinteticamente o pensamento de Heráclito com o tema do devir, em contraposição à filosofia do ser própria de Parmênides.
Mas, na realidade, o famoso moto panta rei não é atestado nos fragmentos conhecidos da obra de Heráclito, e pode ser atribuído ao seu discípulo Crátilo, que desenvolveu o pensamento do mestre, radicalizando-o. A fórmula léxica panta rei será cunhada e utilizada pela primeira vez somente por Simplício, em seu comentário à Physica Auscultatio, 1313, 11. A expressão deriva de um fragmento do tratado Sobre a natureza:
Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai.
—91 Diels-Kranz
Tudo é considerado como um grande fluxo perene no qual nada permanece a mesma coisa pois tudo se transforma e está em contínua mutação. Por isso, Heráclito identifica a forma do Ser no Devir pelo qual todas as coisas são sujeitas ao tempo e à sua relativa transformação.
Heráclito sustenta que só a mudança e o movimento são reais, e que a identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória: para Heráclito tudo flui (panta rei).
panta rei é uma consequência de polemos (guerra, conflito), que reina sobre tudo. Em consequência, Heráclito de Éfeso não é o filósofo do "tudo flui" mas do "tudo flui enquanto resultado da tensão contínua dos opostos em luta".
A doutrina dos contrários
A doutrina da unidade dos contrários é talvez o aspecto mais original do pensamento filosófico de Heráclito. A lei secreta do mundo reside na relação de interdependência entre dois conceitos opostos, em luta permanente; mas, ao mesmo tempo, um não pode existir sem o outro. Nada existiria se não existisse, ao mesmo tempo, o seu oposto. Assim, por exemplo, uma subida pode ser pensada como uma descida por quem está na parte de cima. Entre os contrários se cria uma espécie de luta constitutiva do logos indiviso.
Nessa dualidade, que na superfície é uma guerra (polemos), mas no fundo é harmonia entre os contrários, Heráclito viu aquilo que definia como o logos, a lei universal da Natureza.
E é a própria doutrina dos contrários que faz de Heráclito o fundador de uma lógica "antidialética", fundada na lei estética do Devir da realidade. Antidialética porque tese e antítese (ser e não ser) são uma síntese contraditória e permanente na realidade, que só assim pode vir a ser, através dos seus dois aspectos existenciais ("no mesmo rio, entramos e não entramos"; "somos e não somos"); oposta à lógica aristotélica porque oposta ao seu princípio da não-contradiçãodo terceiro excluído.
A teoria de Heráclito é alternativa à ontologia de Parmênides, o filósofo da unidade e da identidade do Ser, que ensina que é a contínua mudança a principal característica do não ser .
A partir de seus pressupostos - panta rei e a guerra entre os contrários -, Heráclito definiu uma arché, um princípio que está em todas as coisas desde a sua origem: o fogo (interpreto como ENERGIA). Para ele, "todas as coisas são uma troca do fogo, e o fogo, uma troca de todas as coisas, assim como o ouro é uma troca de todas as mercadorias e todas as mercadorias são uma troca do ouro"; ou seja, todas as coisas transformam-se em fogo, e o fogo transforma-se em todas as coisas.
É o primeiro pensador a discutir questões relativas ao Ser, e a partir do seu poema intitulado Sobre a Natureza, ele nos traz as possibilidades de conhecê-lo, tendo em relação a ele um conhecimento verdadeiro e universal, e para chegarmos a este conhecimento, torna-se necessário o desvencilhamento dos sentidos, pois o verdadeiro não pode ser percebido pelo nosso campo sensorial e sim pensado, inteligido por nossa razão.